Na última sexta-feira (23/08/2024), na sede do Ministério da Fazenda, Rodrigo Octávio Orair, Diretor da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária, participou de uma audiência para discutir a reforma tributária progressiva e suas implicações na redução das desigualdades no Brasil. O encontro reuniu representantes do Corecon/DF, incluindo Luciana Acioly, Presidente do Corecon/DF; Pedro Garrido da Costa Lima, Presidente da Associação dos Consultores Legislativos e de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados (Aslegis); João Pedro Nobre, Assistente da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária; e Daniel Soares, Gerente Executivo do Corecon/DF.
Durante a reunião, os participantes ressaltaram a importância do XIV Encontro de Economistas do Centro-Oeste (ENEOESTE) como uma plataforma crucial para debater questões econômicas e fortalecer parcerias regionais. Rodrigo Orair destacou os impactos distributivos esperados com a implementação do novo modelo de tributação no Brasil, enfatizando como a reforma pode promover justiça social e sustentabilidade ao redistribuir recursos entre as diferentes regiões do país.
“Estamos observando reformas bem-sucedidas em muitos países, e o Brasil precisa seguir essa direção para não ficar para trás,” afirmou Orair. Ele também explicou como a tributação no destino, uma característica essencial do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), pode beneficiar os consumidores ao garantir que os impostos pagos sejam revertidos em serviços públicos, como educação e saúde.
A presidente do Corecon/DF, Luciana Acioly, aproveitou a oportunidade para convidar Rodrigo Orair a participar do XIV ENEOESTE e abordar os impactos da reforma tributária no Centro-Oeste. A abertura oficial do evento está marcada para o dia 17 de setembro, às 19h, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), com mesas temáticas programadas para os dias 18 e 19 de setembro no auditório do SESI Saúde, no Edifício Central Park.
O encontro de hoje reforça a importância da reforma tributária para o desenvolvimento econômico e social do Brasil e destaca a necessidade de um diálogo contínuo entre economistas e gestores públicos sobre os caminhos para um sistema tributário mais justo e eficiente.