Está aberto até o dia 30 de junho o prazo para indicação de nomes para concorrer ao Mulher Transformadora 2023. E, diferentemente de outras honrarias concedidas pelo Cofecon, a sociedade também pode indicar mulheres que concorrerão ao prêmio.
O prêmio foi criado para reconhecer mulheres que contribuem para o desenvolvimento da responsabilidade e economia social e do empreendedorismo, o foco é enaltecer personalidades que impactam economicamente a sociedade de forma positiva e capacitam comunidades em várias modalidades produtivas.
O processo de escolha da premiada permite que a sociedade indique até quatro nomes. Caso você conheça alguém que merece ganhar este prêmio, acesse o formulário AQUI e vote! Outros quatro nomes serão indicados pela Comissão Mulher Economista e Diversidade; e mais quatro, pelo Grupo de Trabalho Responsabilidade Social e Economia Solidária.
A partir desta lista prévia, o plenário do Cofecon escolherá seis nomes e os submeterá aos Conselhos Regionais de Economia; entre as três mais votadas pelos Corecons, o Plenário do Cofecon escolherá a Mulher Transformadora de 2023.
Vencedoras anteriores
Em 2020, quando o prêmio Mulher Transformadora fez sua estreia, a ganhadora foi a Irmã Lourdes Dill, educadora popular do cooperativismo, da economia popular solidária e da agricultura familiar. Desde 1987 ela é agente da Cáritas. Lourdes Dill também coordena o projeto Cooesperança, da arquidiocese de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
Em 2021 a honraria coube a Nísia Trindade Lima, presidente da Fundação Oswaldo Cruz. Graduada em ciências sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ingressou em 1987 na Casa de Oswaldo Cruz, entidade técnico-científica da Fiocruz dedicada à preservação da memória e às atividades de pesquisa, ensino, documentação e divulgação da história da saúde pública no Brasil, chegando a ser diretora da entidade entre 1998 e 2005. Em 2017 tornou-se a primeira mulher em 120 anos de história a presidir a Fiocruz. Durante a pandemia, a Fiocruz realizou um acordo com a AstraZeneca para produzir no Brasil a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, e entregado, até agosto, mais de 90 milhões de doses.
No ano passado, a produtora cultural e mobilizadora social Joice Marques, integrante da gestão da Casa Akotirene, na Ceilândia, recebeu o prêmio. Localizada na QNN 23, na Ceilândia, Distrito Federal, a casa oferece serviços de acolhimento, oficinas, acompanhamento psicológico e jurídico a cerca de 150 famílias da comunidade, além de outros eventos – inclusive em parceria com a Secretaria da Mulher.
Que bacana, vou votar. Abs