O Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional foi lançado, em 2009, pelo Ministério da Integração Nacional (MI), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), com o objetivo de promover a reflexão, do ponto de vista teórico e prático, acerca do desenvolvimento regional no Brasil, envolvendo o poder público e a sociedade civil na discussão e na identificação de medidas concretas, conforme a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), atuando na redução das desigualdades regionais e fortalecimento da coesão social, econômica, política e territorial do Brasil.
Realizado a cada dois anos, o número de participantes no Prêmio cresce a cada edição. Na primeira, realizada em 2010, foram 500 inscritos. Em 2012 o número cresceu para 700 e na última edição, em 2014, foram mais de 880 trabalhos. Vale ressaltar, que todos os estados se fizeram representar e; com relação ao público-alvo, inscreveram-se segmentos representativos de toda a sociedade alinhados ao tema. Os brasileiros Celso Furtado, Rômulo de Almeida e Armando Dias Mendes foram os homenageados nas outras séries pela atuação marcante na condução do processo de reconhecimento político, social e econômico da questão regional brasileira e de inserção do tema na agenda de governo e no centro do debate nacional.
Em sua quarta edição, o Prêmio homenageia o geógrafo Milton Santos. Suas teorias contribuíram para a compreensão do território nacional contemporâneo, bem como do processo de urbanização da América Latina e do Brasil. Autor de dezenas de livros que marcaram o estudo geográfico no país, Milton Santos é reconhecido internacionalmente.
Nas três primeiras edições, o Prêmio era composto por três Categorias: Produção de Conhecimento Acadêmico, Práticas Exitosas de Produção e Gestão Institucional e Projetos Inovadores para Implantação no Território. Neste ano, inova com a inclusão de Categorias específicas para as regiões Amazônica, Nordeste (semiárido) e Centro-Oeste (Faixa de Fronteira), áreas de atuação das Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), do Nordeste (Sudene) e do Centro-Oeste (Sudeco). A proposta reforça a valorização dos recursos e as especificidades culturais, sociais, econômicas e ambientais das localidades, com o objetivo de criar condições reais para redução de desigualdades.
Podem participar pesquisadores que possuam ou já tenham possuído vínculo com instituição de ensino superior sediada no país ou no exterior, desde que o trabalho seja elaborado e inscrito por brasileiro e o objeto de estudo se relacione a um tema ligado à problemática regional brasileira; e autônomos com atividades, referentes à temática de desenvolvimento regional.
O Prêmio é direcionado também para pessoas vinculadas às instituições públicas, privadas, paraestatais, entidades de classe, agências e companhias que promovam o desenvolvimento regional; e pessoas vinculadas às instituições da sociedade civil vocacionadas ao desenvolvimento regional, como Organizações Não Governamentais (ONGs), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), Organizações Sociais (OS), cooperativas, associações, fóruns, consórcios e conselhos.
Todos poderão concorrer!! Existem seis Categorias:
Categoria I: Produção do Conhecimento Acadêmico;
Categoria II: Práticas Exitosas de Produção e Gestão Institucional;
Categoria III: Projetos Inovadores para Implantação no Território;
Categoria IV: Amazônia – Tecnologia e Inovações para o Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia;
Categoria V: Centro-Oeste – Desenvolvimento para a Faixa de Fronteira; e
Categoria VI: Nordeste – Inovação e Sustentabilidade.
Inscrições: de 1º de junho a 31 de julho de 2017, via www.mi.gov.br/premio
SÃO MAIS R$145 mil em Prêmios
Informações: premiodesenvolvimento@integracao.gov.br
(61)2034-5344/5673/5421