- Motivação
A política cultural federal nos últimos anos divulgou as dimensões simbólicas e cidadã presentes no Plano Nacional da Cultura (PNC). A dimensão econômica que também consta do PNC foi a que menos se desenvolveu nesse período, apenas ganhando novo impulso a partir do lançamento da publicação “Atlas Econômico da Cultura Brasileira” em abril de 2017.
Mais quais são os conceitos da Economia que a área cultural deve dominar para aferir seus resultados? Quais são os seus usos e aplicações? Pensando nessa demanda crescente por parte do meio cultural, o minicurso em questão irá abordar tópicos essenciais para a discussão.
- Ementa
- Definição do campo da Economia da Cultura, da Economia Criativa e da Economia do Intangível.
- Estudo da demanda: hábitos de consumo culturais. Estudo da oferta de bens e serviços culturais.
- Elasticidades da demanda e da oferta e bens e serviços culturais. Mercados e Indústrias do setor cultural.
- Conceitos macroeconômicos e Contas Satélites da Cultura.
- Fontes e bases de dados (CENSO, PNAD, PNAD CONTÍNUA, POF), indicadores de produção e emprego na área cultural e pesquisas de estabelecimentos (MUNIC/ESTADIC). Linhas de financiamento, crédito e fomento a atividades culturais.
- Arranjos Locais Produtivos e experiências regionais.
- O recorte de cultura nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
- Público Alvo.
Profissionais do setor público e privado, com formação superior em diferentes áreas do conhecimento que trabalhem ou pretendam atuar na gestão de atividades relacionadas à área cultural.
- Metodologia: O curso será ministrado pelos professores regentes em aulas de apresentação do conteúdo com participação proativa dos alunos.
- Carga horária: 16 horas/aulas (4 encontros). As aulas serão ministradas as segundas-feiras e terças-feiras no período da noite.
- Cronograma de aulas: 18, 19, 25 e 26 de junho.
- Pré-requisitos: É desejável que o aluno domine conhecimentos básicos de Excel.
- Professores:
Geraldo Sandoval Góes é Engenheiro Eletrônico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Doutor em Economia pela Universidade de Brasília (UnB). Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. É professor colaborador na Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Possuir vários livros publicados e recentemente, em março de 2017, recebeu o 1º lugar do IV Prêmio do Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal.
Geraldo Luiz Horta de Alvarenga Júnior é Economista, Analista de Sistemas, Especialista em Políticas Púbicas e Gestão Governamental, – Ministério do Planejamento Desenvolvimento e Gestão, trabalhou por oito anos, de 2009 a 2017, no Ministério da Cultura. Professor de Macroeconomia e Microeconomia.
Gustavo Pereira Vidigal é gestor cultural e pesquisador, atualmente ocupando a função de Assessor Especial em Economia Criativa na Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Possui especialização em gestão de cidades e empreendimentos criativos pela Universidade Nacional de Córdoba e mestrado em gestão cultural, com foco em cooperação cultural internacional, pela Universidade de Barcelona.