Evento será realizado no dia 27 de julho e discutirá como controlar a inflação sem perder o nível de emprego e mantendo um funcionamento satisfatório da intermediação financeira
Quais são as políticas mais adequadas para controlar a inflação sem perder o nível de emprego e mantendo um funcionamento satisfatório da intermediação financeira? Para discutir este assunto, será realizado no dia 27 de julho o seminário “Políticas de Estabilização”, que será realizado de forma híbrida, com transmissão pela internet.
Desde 1999 a política monetária no Brasil tem se baseado em metas para a inflação. Durante a maior parte deste período a meta vigente foi de 4,5%, mas desde 2019 ela vem sendo reduzida em 0,25 ponto percentual por ano, até chegar em 3% (meta para 2024, 2025 e 2026). Existem críticas a esta redução, argumentando que a inflação brasileira possui um forte componente inercial.
Por outro lado, a principal ferramenta de que dispõe o Banco Central para enfrentar esta meta é a taxa Selic (praticada no mercado interbancário em empréstimos de um dia), que impacta nas demais taxas de juros, mas que também possui uma série de outras repercussões econômicas. A elevação dos juros reduz o nível de atividade econômica, com repercussão em outros indicadores, como o desemprego.
A taxa Selic, que estava no patamar de 2% antes de março 2021, passou por um ciclo de alta, chegando a 13,75% em agosto de 2022, e vem sendo alvo de muitas críticas por parte do novo governo. A ata da mais recente reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) indica que um ciclo de cortes na taxa Selic pode ter início em agosto.
Existem alternativas para este modelo. Desde 2008 vários bancos centrais em outros países passaram a atuar visando as taxas de juros mais longas. Além disso, existem medidas que podem ser tomadas pelo governo federal de modo a agir diretamente nos mercados a fim de diminuir a volatilidade dos preços e garantir uma maior estabilidade.
Inscrições
Necessário o estudo das políticas públicas sobre previdência social, matemática financeira e atuarial bem como, expectativa de vida.