Cofecon realiza seminário Economia, Formação, Mercado de Trabalho, Gênero e Diversidade
Evento terá lugar na Universidade de Brasília e transmissão pelos canais do Cofecon. Está confirmada a participação da ministra Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck
O Conselho Federal de Economia, com apoio dos Corecons, da Universidade de Brasília, do Centro Acadêmico de Economia da UnB e do Programa de Educação Tutorial (PET-Eco), realiza no dia 11 de outubro o seminário Economia, Formação, Mercado de Trabalho, Gênero e Diversidade. O evento tem como objetivo abordar questões cruciais relacionadas à igualdade de gênero no campo das ciências econômicas e oferecer uma plataforma para a discussão de políticas, tendências e práticas que possam promover um ambiente mais equitativo e inclusivo.
A realização se dará em formato híbrido, com a parte presencial ocorrendo no auditório da FACE, na Universidade de Brasília. A transmissão será feita pelos canais do Cofecon. Confira a programação e inscreva-se AQUI.
A importância do debate sobre formação, mercado de trabalho, gênero e diversidade na economia
A mulher economista, seja no mestrado, doutorado, pós-doutorado, na função de docente, assistente ou sênior, está dentro do grupo mais qualificado de mulheres – e, ainda assim, os homens são maioria, não só na carreira de economista, mas nas demais ligadas a finanças e negócios.
Esta posição minoritária, em grande parte dos casos, vem desde o curso de Ciências Econômicas. Na Universidade de Brasília, em 2019 houve 120 ingressantes, sendo 31 mulheres – no entanto, elas têm uma taxa de conclusão do curso mais elevada.
No mercado de trabalho (e também nos estudos) uma das principais dificuldades refere-se à maternidade. Nas carreiras em que a mulher está alcançando o topo, 49% delas ganham muito entre 41 e 55 anos, mas não têm filhos; no caso dos homens, quanto mais bem-sucedido ele for, maior a probabilidade de ter cônjuge e filhos. Além disso, quando elas resolvem ter filhos, há mais dificuldade para voltar ao mercado.
A maioria das mulheres empreendedoras e de negócios possuem uma rede menor do que suas contrapartes masculinas. Mas, muitas vezes, para assumir compromissos fora dos horários regulares de trabalho, elas precisam abrir mão do tempo dedicado às obrigações de casa. Em muitos casos, pessoas bastante capacitadas acabam ficando fora ou tendo dificuldade para participar do mercado de trabalho.
O que leva à diferença nos salários e na ocupação de cargos de liderança? De que maneira as políticas de formação acadêmica e profissional podem impactar a participação de gênero? Qual é a importância de uma participação igualitária na formulação de políticas públicas? Em que áreas do mercado de trabalho a igualdade de gênero tem se desenvolvido melhor? E como incentivar mais mulheres a ingressar e permanecer no campo das Ciências Econômicas?
Estas e outras questões serão debatidas no seminário Economia, Formação, Mercado de Trabalho, Gênero e Diversidade. O evento contará com a presença da economista Esther Dweck, ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (confirmada); e Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial (a confirmar), além de várias outras debatedoras.
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