Na noite da última quinta-feira, 09, o Conselho Federal de Economia empossou novos presidente, vice e conselheiros. No evento, que aconteceu no Hotel Nacional, estiveram presentes o presidente do Corecon-DF, Jusçanio de Souza, a vice Maria Cristina de Araújo, além dos conselheiros César Bergo, Humberto Vendelino Richter, Mônica Beraldo e Miguel Rendy.
Na ocasião foi exibido um vídeo comemorativo dos 60 anos da profissão, no qual apresenta-se início no Brasil, os anos em que ganhou maior projeção nacional, a importância e as habilidades do economista, bem como as perspectivas para o futuro.
Foram empossados o novo presidente, Ermes Tadeu Zapelini; o vice-presidente Kanitar Aymoré Saboia Cordeiro; os novos conselheiros federais efetivos Antonio Eduardo Poleti, Eduardo José Monteiro da Costa, Fabíola Andréa Leite de Paula, Júlio Alfredo Rosa Paschoal e Roridan Penido Duarte; e os novos suplentes Júlio Flávio Gameiro Miragaya, Nei Jorge Correia Cardim, Paulo Roberto Lucho, Antonio Eduardo Nogueira e Lourival Batista de Oliveira Junior. Wellington Leonardo da Silva (efetivo) e Carlos Henrique Tibiriçá Miranda (suplente) não puderam estar presentes.
O ex-presidente Waldir Pereira Gomes em seu discurso prestou contas de sua gestão, destacando suas principais realizações. Entre elas, destacam-se os despachos executivos, que trouxeram mais diálogo ao sistema Cofecon/Corecons; a implantação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) como instrumento de valorização profissional, bem como as reuniões mantidas com bancos para pedir deles a obrigatoriedade da ART; o Simpósio Nacional dos Conselhos de Economia (Since) e o Congresso Brasileiro de Economia (CBE) como eventos máximos da categoria; a campanha comemorativa dos 60 anos da profissão; o workshop de gerentes executivos, fiscais e setor jurídico dos Corecons e o Programa de Desenvolvimento Humano para funcionários do Cofecon; além de uma longa lista de outras realizações.
Já o novo presidente Ermes Tadeu Zapelini em seu discurso apontou para uma realidade mais dura no que diz respeito à profissão: “A maioria das escolas existentes possui instalações deficientes, corpo docente mal remunerado. A legislação que instituiu este profissional, além de estar defasada num mundo que passou por transformações significativas nas últimas décadas, ainda não especifica claramente os procedimentos inerentes à delimitação do campo profissional. A isso junte-se o encolhimento do mercado de trabalho pelos seus maiores empregadores: o executivo federal, os estaduais e os municipais”. E prometeu: “Vamos lutar inexoravelmente e deixar de ser vítimas para sermos atores”.