Os critérios para examinar requerimentos de cancelamento e suspensão de registro profissional foram debatidos por economistas durante o 1º Seminário de Processos, promovido pelo Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF) no dia 14 de outubro, no auditório do Centro de Educação Profissional Jessé Freire (Senac). O presidente do Conselho Federal de Economia, Paulo Dantas da Costa, participou do evento que também suscitou a discussão sobre ações para atrair novos estudantes de Economia e para evitar a evasão de profissionais formados, que desejam se desvincular do conselho de classe.
“Se o marco regulatório da profissão fosse mais consistente, talvez não houvesse esse descuido, por parte de alguns economistas, em relação ao registro nos conselhos. É preciso entender que o profissional não pode dar um passo na carreira sem que esteja vinculado ao respectivo órgão de classe, que determina valores importantes como a ética a ser adotada”, afirmou Paulo Dantas da Costa ao destacar a tramitação do projeto de lei que normatiza a profissão de economista.
Carlos Eduardo de Freitas, presidente do Corecon-DF, destacou a importância de economistas e advogados discutirem o assunto para que possam, juntos, apontar o melhor caminho. “Esse é o grande objetivo do Seminário. Vamos discutir experiências, o que será de grande proveito para todos nós”.
José Luiz Pagnussat, conselheiro do Corecon-DF que iniciou o debate, lembrou que a função dos conselhos é defender a sociedade em relação aos profissionais, fiscalizando tanto os economistas que são formados e não exercem a profissão com qualidade quanto aqueles que não são formados e registrados no conselho e exercem ilegalmente a profissão. Como forma de incrementar a produtividade das reuniões plenárias, sugeriu que os processos de cancelamento de registro profissional sejam feitos de forma administrativa.
Escrito por Natália Kenupp
*Assessora de imprensa do Cofecon
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